Perambulando pelas avenidas
Climatizadas dos shoppings
Tomo sorvete e me encanto
Com o mundo das coisas
feliz sem lamento
Andar sozinha não me assusta,
Tornou-se banal, natural
E isto me basta
Eu converso comigo
Eu me questiono
Não tenho censura nem dissabor
Não me rejeito, não me desdenho
Sou plena, inteira
sozinha eu sou livre
Não tenho senhor..