No quarto a solidão
Quantas vezes a cor púrpura apareceu na mina mente e eu contianva a ouvir aqueles gritos.
Quantas vezes o medo do nada apavorou minha mente, morou em minha mente.
Quantas vezes e outras vezes eu preferi as tardes escuras ao invés das de sol.
Uma cama para dormir, enquanto lá fora eles gritavam e riam alto nas piscinas da vida.
Sem ânimo para sair
Sem vontade de existir
Sem querer fazer nada
Apenas olhava para a parede para a televisão ou para a tela de um celular
E o rio que passa lá no fim da rua
Os barcos vão cheios de gente, todos a procura de um caminho, de fugir do desepero.
E eu sentia o deserto da vida.
Eu não entendia o que ela dizia
Apenas os gritos que vinham de dentro da minha cabeça e me deixavam com medo
E o calor da tarde, trancado no quarto escuro sem entender nada.