Carrossel de versos
Gira, rodopia
caneta no papel
rabisca folha, noite e dia
ora no inferno, ora no céu
Gira, rodopia
palavras no caderno
um dia é tristeza, noutro alegria
nada é eterno
Emoção que o poeta não diz
sua caneta não consegue esconder
ninguém é triste, ninguém é feliz
sentimento é estado, nunca foi sobre ser
Gira, rodopia
memórias na lembrança
enquanto versos cantam nostalgia
o passado e eu, fazemos uma dança
Gira, rodopia
todos meus momentos
filme da vida, teatro da gritaria
em cartaz nos pensamentos
Meu adulto não é poeta, se recusa sonhar
já minha criança, sonha tanto que rabisca universos
por isso, toda vez que ela me pede pra brincar
deixo que se divirta, nesse carrossel de versos