Sinto muito
E o ser em combustão
A vida
A indizível confusão
O buscar a sintonia
Perdida entre os temporais
Perdida no tempo e no lapso
No invisível laço
De nossos vazios
Sorrir
Como quem morre
Derretendo emaranhados
Acalmando o debater
De nossas próprias asas
Desaguando o olhar
No atemporal e incessante
Mar de existir