Arte
Quisera eu compor a aquarela de teus quadros.
Numa brancura do pó de ossos ao carmesim coágulo.
Descola a cola dos tendões e cola a imagem.
Amarronzado relevo de relvas silvestres.
Verde bílis escorrem musgos fluorescentes à margem.
Uma fome que urge rejeitando a carne.
Devorando nesse ritual tua viva arte.