INERENTE

Ontem eu encontrei uma rocha gigante

Ela cresceu na curva da velha estrada

Sempre fiz o caminho e ela não estava

Surgiu do nada assim como de repente

Hoje o percurso não pareceu ser frente

Pois, cada vez que eu chegava na curva

Não sei se era a visão que se fazia turva

Mas, aquela rocha ficava mais inerente

A rocha nasceu onde a curva se formava

Cresceram do tamanho que eu imaginava

E no percurso da corrida seguirão assim

Crescendo e fazendo da rota uma jornada

Enquanto eu sou só um rumo e mais nada

a estrada, a rocha, e a curva estão em mim