Hoje estou cansado
Ando vivendo sem viver
O cotidiano não favorece
Sem oportunidade de espairecer
Minha felicidade rotineiramente perece
O dia passou despercebido
A mente andou ocupada
Dessa maneira sem sentido
A minha vida passa
Eu rogava por clemência
Ao corriqueiro infindável dia-a-dia
Pois andava sem paciência
Pelo estresse que vivia
Hoje pereço a 'anima'
Sinto-lhe muito amarga
Se isso não anima
Comparar-me-ei ao burro de carga.