Vasto mundo

Ser poeta nunca foi o maior desejo do homem

Nem mesmo compor a tal sinfonia

Era uma dor que feito ferida ardia

Talvez velejar os tais mares o preenchia

Ser homem nunca foi o desejo daquele poeta

Ele se contentaria em uma forma astral

Sem os males carregados pelas emoções

Ou as doenças de seu corpo que tanto o fazem mal

O ser humano pode ser poético quando o complica

Feito o autor em estreia de sua última melodia

Aposentar-se na poltrona num dia de domingo

Ou contentar-se com o vazio de sua existência

O poeta humano que observa o horizonte

Com aquele sereno e falta de companhia

Senta ao chão e se conforta com sua reflexão

Que ele assim como o mundo também é vasto...

Alvaro Kitro
Enviado por Alvaro Kitro em 29/07/2022
Código do texto: T7570819
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