Guerreira

Teu seio que acolhe e alimenta

Teu lábio que ensina, ora e beija

Tua mão que acaricia, ergue e guia

Teu colo, porto seguro das lágrimas

Teus olhos de sabedoria e cansaço

Teu pranto escondido em noite escura

Tua força que sustenta e protege

Faz da tua fragilidade a maior força

Da desilusão, um recomeço.

Da necessidade, um ponto de partida,

Da ingratidão uma lição de vida

Mulheres assim guerreiras hão de ser

Os esteios do mundo e da vida

A semear um futuro mais ameno

24/11/2007