JUÍZO FINAL
A humanidade atinge seu apogeu, sem precedentes
Cotidianamente a nos contaminar
Como a onda de um tsunami atroz
Veloz na sua voracidade
Não há compaixão e o amor é fraqueza a ser rechaçado a qualquer preço
Então, resta a trincheira dos loucos
Enquanto a insânia da sanidade se faz presente
Levando para o precipício tudo que consegue arrastar
Não, não há o que possa parar esse sistema dantesco da maldade humana
A extinção de animais é justificada por sofismas delirantes, alimentados pelo agronegócio, pesca industrial e afins maleficos
A paradoxal fome no mundo tecnológico
Em um planeta que produz três vezes mais alimento que podemos consumir
Déspotas travestidos de líderes religiosos, que usam seu rebanho como massa de manobra
Sob o pretexto de salvar a todos do diabo
Que já impera sobre eles, indubitavelmente!
Que os levam cativos como gado de argola no nariz
Analogia que está aquém de tal servil ignorância
Aduladores de homens, a pior condição que um indivíduo pode chegar, sob o pseudônimo de rebanho
Arrebanhados para um propósito vil
São cegos, que os conduzem para o mais abissal dos abismos!
Em suas tramas ardilosas, conspiram contra Deus!
Nesse ponto, o lamaçal de imundices, os alinha com o dia da prestação de contas!
Com o infalível dia do juízo final!
Pois que venha para todos nós, inquilinos inadimplentes e saqueadores contumazes do planeta Mãe
Que venha para todos nós!!!
Para todos nós!
Rio, 10/07/2022