Um brinde aos versos inexistentes

Um brinde e obrigada pelo vinho

Viajo no tinto da uva, e sozinho...

O coração reage e pulsa a poesia

Em cada linha minha, a tua vazia

Fazia doer aqui, o que esqueceu

E aí, nessa mistura doída, teceu...

Escureceu os olhos e perdi o dia

Me fiz noite sem estrelas; poesia

Encontrou o caminho, primavera

Em pleno inverno e então floriu...

Perfumou olhos de quem leu, riu

Dos meus, que eram só quimeras.