"Entre a sacada e à avenida"
Num segundo, torna-se
infinita a madrugada,
a cidade em silêncio dorme,
Restringindo a minha estática Insônia!
No último andar, do
apartamento em que eu moro,
Entre a sacada e à avenida
observo as luzes de outros
condôminos, a refletirem como vaga-lumes:
Enquanto "os boêmios" perambulam nas ruas da avenida atlântica.
O mar, o vento, e o verso.
Seria uma bela vista,
Se não fosse, o meu pensamento inverso!
Nas-escuras do último andar do meu prédio.
Lei 9.610/98
Direito reservado a…
Autora: Mara Regina Ferreira
Cod/nome: Causa e efeito
Poesia: Entre a sacada e à avenida
Data: 14/06/2022
Hás: 01:57
País Brasil RJ