Verão Soturno
Na escuridão, tão intima das emoções suspiram-se desejos no vazio. No regaço dos anseios, sonhei virtudes, abracei reencontros e jornadas intransponíveis. Eis o íntimo, sorvido, em flûtes de cristais, da nossa própria essência. Ser em versos, ecos do amanhã.
Hoje só há em mim o lirismo perene dos dias e as vicissitudes do amanhã. Dualidades difíceis de digerir numa madrugada, aonde a luz teima em trespassar o quarto escuro.