Do Tempo...
O sol que abre na alma
Não ilumina o calor dos meus olhos
Quando eu mudo a sombra das minhas rimas
O calor vem na ponta dos meus velhos poros
Se a saudade aperta da poesia
Relembrar me faz escrever
Hoje falava sobre isso
Vamos ver se ainda sei refazer
Toquei na porta dos versos
E esse saiu derrepente
Virou meu agora repente
Do tempo que não volta agora
Se o tempo nos deixa
Eu escrevo sem ter dia
É alegre o meu momento
Ou triste eu não sei diria
O calor que aquece meu peito
Não dorme nas minhas entrelinhas
Do sabor é terno o meu tempo
Essa minha velha nostalgia.