Por mais calorosos e sensíveis que sejamos, temos sim que ser frios, muitas vezes
Por mais calorosos e sensíveis que sejamos, temos sim que ser frios, muitas vezes
Não posso dizer que sou totalmente calorosa e sensível
Mas, também não posso dizer que sou totalmente fria
embora a vida tenha me moldado de uma forma que
pelo excesso de um ou de outro...não venha a sofrer
Aliás, se não tivesse o mínimo de calor humano
Nem sensibilidade
Não teria o olhar que me permite olhar o que muita cegueira por aí...
não deixa muita gente boa ver
Por outro lado, a vida, ou mundo, como muitos queiram
Meio que criou ou fortaleceu dentro de mim uma frieza, muitas vezes, quase gélida
Muitas vezes, sobre-humana...
Que me dá a objetividade e senso critico, pragmático e analítico que preciso para poder viver
Sim, esse espírito, que muitos podem até alegar ser cortante,
Dilacerante
Mas, muitas vezes, extremamente necessário
Para fazermos, como toda perfeição...o que temos que fazer
Com isso, podemos até parecer sei lá o quê
Até para os tempos de outrora
Mas, é com isso que podemos não somente enfrentar
Tantas crises emergenciais que se apresentam
Mas, também, ganhar o que estávamos outrora por um triz de perder
Enfim, nada contra sermos calorosos e sensíveis
Quando e com quem tivermos que ser
Mas, em outros momentos e com outras pessoas...
Humm...temos que colocar nossa armadura de gélidos mesmo, querendo ou não...
Para as soluções para tantos problemas do mundo encontrar
E tantas batalhas a nível individual e coletivo...vencer