Uma fria análise
Há destroços que ficaram no passado
Que espero que não volte nunca mais
E apesar de tantos anos ainda há dor!
Vivo essa árdua realidade dessa vida
Numa vontade na ânsia de liberdade
De não perder mais nenhum tempo
Quero lutar contra essa ansiedade!
Que transparece aniquila-me a vida
Assim descarrego toda tensão fora
De todo o ressentimento e mágoa
E por algum motivo não aparente
Sinto que estou perdendo tempo
Na sensação insólita e paranóica
De haver algum arrependimento
De quase tudo que fiz de errado
Pois assim faço uma fria análise
De mim mesmo e liberto a culpa
De todo um medo e insegurança
Onde esses nervos ficam tensos
Na busca de soluções para viver
Sei que estou andando em trevas
Sei que preciso de coragem e fé!
Há tempo de tempestade e raios
Há tempo de calmaria e bonanza
E é no caminhar que se caminha.
TEXTO DO LIVRO:
FRÁGIL REVOLUÇÃO POÉTICA
2001.