Simplesmente eu.

Muitas vezes, deixamos-nos ser moldados pelas caixas que aparecem nas nossas vidas, pois queremos estar presente e, principalmente, ser presentes, por conta disso, os moldes expostos são aceitos e, de acordo com as situações e as pessoas que nos cercam, somos esculpidos.

Penduramos as chuteiras e deixamos de extrair o que é melhor em nós, rasgamos nossas vestes e dilaceramos nossa alma, ou seja , o que é melhor em nós, nossa essência, é jogamos na lata do lixo.

Quantos vezes, vestimos as carapuças da bondade para sair bem nos stories? Afinal de contas, o bom é parecer ser alguma coisa.

Quantas vezes, colocamos as máscaras da maldade para receber aplausos, " como ela é má, " tem que ser assim e dizer tudo na cara”, " ela é retada "...

Confundimos os espectadores das telas, e por fim, confundimos a nós mesmas, porque não sabemos se somos vilãs, mocinhas, ou se realmente ambas coabitam em nós, com todas as caras e vozes nossa existência.

Necessitamos tirar a carapuça, rasgar as máscaras e assumir o nosso “Ser eu”, com as inquietudes, defeitos, fraquezas, bondades, dores, e ser simplesmente quem somos, ser aceitas ou não pelo mundo externo é uma consequência, contudo, precisamos nos aceitar e acolher a essência de ver o mundo e de viver.

Sendo eu, sendo tu, sendo nós, sem máscaras,

sem amarras,

sem culpas…

Simples assim.

Luciara Furtuozo
Enviado por Luciara Furtuozo em 15/05/2022
Código do texto: T7516649
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