Motoqueiro
Vestido de adrenalina,
Capacete nas mãos,
Saio, em rumo a vida.
Pescando sonhos, por onde vou.
Falas rebuscada,
Trabalho intenso,
Essa rotina chata,
De um dia pesado.
É na moto que velejo,
Por cidades, que não conheço.
Preciso disso, para continuar...
Nesse percurso,
Que se chama vida.
Me apaixonei...
Me Feri...
E também sobrevivi.
Nesse bailar do dia a dia.
É na moto que me vejo,
Lutando contra o vento,
Me favorecendo de imagens,
Que nunca vi.
Saio assim,
Vestido e desarmado
Entregue ao inesperado
No perigo
Fazendo meu coração disparar,
Onde meu sangue pulsa
Inebriado
Com essa velocidade
Que incentiva
A minha vida
Fecho os olhos,
E apenas sinto
Vento batendo no rosto,
Gotas de chuvas que molham
E nada me faz parar.
Vou acelerar
Pois é oque me faz bem,
Oque me faz sonhar