Ânsia de liberdade

Há uma fina e suave cruel lâmina!

Que corta o meu dilatado coração

E sai rasgando o meu peito de dor

Onde o meu espírito fica inquieto

Nessa fúria louca de tal ansiedade

Não importando o que aconteça

Desperdiça-se todo esse tempo

Como se não tivesse tal escolha

Sinto-me preso neste momento

Na infindável ânsia de liberdade

Assim anseio viver eternamente!

E como poderei libertar-me disso?

Desse abstrato pensamento a fluir

Vivo e morro aos poucos de tédio

Renascendo das cinzas da morte

Onde as sombras são fatos cruéis!

De uma luz que eu almejo o paraíso

Na liberdade que pode ser verdade

Num amanhecer ávido de tal prazer

O indefinível poético sonho da vida.

TEXTO DO LIVRO:

PERSPECTIVA POÉTICA. 2017.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 07/05/2022
Código do texto: T7511020
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