Ânsia de liberdade
Há uma fina e suave cruel lâmina!
Que corta o meu dilatado coração
E sai rasgando o meu peito de dor
Onde o meu espírito fica inquieto
Nessa fúria louca de tal ansiedade
Não importando o que aconteça
Desperdiça-se todo esse tempo
Como se não tivesse tal escolha
Sinto-me preso neste momento
Na infindável ânsia de liberdade
Assim anseio viver eternamente!
E como poderei libertar-me disso?
Desse abstrato pensamento a fluir
Vivo e morro aos poucos de tédio
Renascendo das cinzas da morte
Onde as sombras são fatos cruéis!
De uma luz que eu almejo o paraíso
Na liberdade que pode ser verdade
Num amanhecer ávido de tal prazer
O indefinível poético sonho da vida.
TEXTO DO LIVRO:
PERSPECTIVA POÉTICA. 2017.