O vento

Abram as portas e as janelas,

Deixem o vento passar

Liguem as máquinas!

Que funcionem em nível máximo!

A dança das cadeiras começou

Quem ficar por último, morre.

O tic tac do relógio massacra o tempo

O tempo...

Não há quem o compre

E nem quem o pare

Há o direito à fuga

Então fujamos

Pra onde?

Pra onde?

É o triste fim

De todos os Policarpos.

Estou melodramaticamente cansado.

Quero a melodia do vento mais uma vez,

Só mais uma vez...

Em meu rosto amassado

Pequena Coruja
Enviado por Pequena Coruja em 04/05/2022
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