O vento
Abram as portas e as janelas,
Deixem o vento passar
Liguem as máquinas!
Que funcionem em nível máximo!
A dança das cadeiras começou
Quem ficar por último, morre.
O tic tac do relógio massacra o tempo
O tempo...
Não há quem o compre
E nem quem o pare
Há o direito à fuga
Então fujamos
Pra onde?
Pra onde?
É o triste fim
De todos os Policarpos.
Estou melodramaticamente cansado.
Quero a melodia do vento mais uma vez,
Só mais uma vez...
Em meu rosto amassado