Nada além do próprio umbigo
Ondas de amor passam ao léu.
E os passantes coabitam com os seus crimes.
Ansiedade e solidão que fazem a alma penar.
Oh! Eu olho pra terra e olho pro céu,
e não vejo o meu Salvador.
Quem perdeu a esperança se alimenta das queixas.
Refugia-se na mais terna saudade,
quem já viveu um grande amor.
É um alivio a hora da sessão retrô.
A boa sorte anda ao acaso.
Azar é o seu e o meu tenaz pessimismo.
Apanágio de quem vive sem se sentir vivo.
A morte também chega ao acaso
ou quem sabe venha mais pelo descaso?
Quem roubou nossa fé e nossa coragem?
Falsa ciência e pseudoreligiões:
Vampiros invadiram as redes e a televisão.
Eu rezo para que logo esta cretinice vire história.
A vida prossegue em múltiplas dimensões,
e os cretinos logo passarão.
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Espaço das interações poéticas que recebo dos caros amigos.
CREPÚSCULO DA RAZÃO
Normalizamos o crime por apatia,
Geridos por alguns magros negros,
Cujo ideal, é matar a democracia,
Impondo-nos impensável degredo...
Cinismos que há muito não se via,
Permeiam gestores e sem segredo,
Normalizamos o crime por apatia,
Geridos por alguns magos negros.
Mostram-se irascíveis a cada dia,
Usam táticas que provocam medo.
Cinismos que há muito não se via,
Permeiam gestores e sem segredo.
Deturpam a verdade pelas mídias,
Deformam a lei com falso enredo.
Mostram-se irascíveis a cada dia,
Usam táticas que provocam medo,
Cujo ideal é matar a democracia,
Impondo-nos impensável degredo...
(Jacó Filho)