Filha perdida
Ela talvez ande perdida por veredas
Com a minha poesia cravada ao peito
Como se isso fosse realmente preciso
E por que deveria eu preocupar-me?
Com um tempo perdido que passou!
Como tantas outras que perderam-se...
No passado distante e atemporal do ser
Não, não era o meu tempo de se revelar.
Ainda não estava realmente maturado...
Para tal aventura de escrever em versos
Mas ela é como uma filha perdida por ai
Num jardim das rosas do esquecimento
Em jaz horas entre monótonas tristezas
No pensar de eu ser tão puro e inocente
Do início de minha ternura inexplicável
Que não havia mais como esconder isso
Essa poesia que nascia em mim todo dia
Em lágrimas de arrepedimentos e dores
És a melhor maneira de viver é escrever
Os pensamentos e sentimentos que flui
Eis como elas são suaves e tão pesadas!
Eis como elas são tão violentas e sutis
Eis a poética em versos brancos livres
Eis a criação do meu intrínseco poetar
Sendo o meu diário cotidiano da vida.
TEXTO DO LIVRO: SOLIDÃO POÉTICA.
2016.