Filha perdida

Ela talvez ande perdida por veredas

Com a minha poesia cravada ao peito

Como se isso fosse realmente preciso

E por que deveria eu preocupar-me?

Com um tempo perdido que passou!

Como tantas outras que perderam-se...

No passado distante e atemporal do ser

Não, não era o meu tempo de se revelar.

Ainda não estava realmente maturado...

Para tal aventura de escrever em versos

Mas ela é como uma filha perdida por ai

Num jardim das rosas do esquecimento

Em jaz horas entre monótonas tristezas

No pensar de eu ser tão puro e inocente

Do início de minha ternura inexplicável

Que não havia mais como esconder isso

Essa poesia que nascia em mim todo dia

Em lágrimas de arrepedimentos e dores

És a melhor maneira de viver é escrever

Os pensamentos e sentimentos que flui

Eis como elas são suaves e tão pesadas!

Eis como elas são tão violentas e sutis

Eis a poética em versos brancos livres

Eis a criação do meu intrínseco poetar

Sendo o meu diário cotidiano da vida.

TEXTO DO LIVRO: SOLIDÃO POÉTICA.

2016.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 08/04/2022
Reeditado em 08/04/2022
Código do texto: T7490576
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