O jardineiro e a princesa
De olhar terno e sincero,
Observava a princesa às flores do jardim
O jardineiro feliz a cuidar dos gerânios e jasmins
Pobre coitado condenado a viver..., Ser simplório
Por entre flores e espinhos, sem razão de ser...
Do palácio observa a princesa o pobre ser,
Sem perceber se viu a perguntar a si mesma;
Será que ele é feliz assim?
Como será cuidar de gerânios e jasmins?
Flores tão diferentes em aspecto e beleza
Debruçada por sobre a janela do castelo,
Fica a nobre a pensar..., A si mesma interrogar...
Perfume de gerânio e jasmim...
Será que é por isso que ele se chaga Amim?
Pobre Ternura... Tenho, tudo e não posso tocar nos jasmim...
Confabula a princesa entre interrogações e exclamações,
Imbuída com suas duvidas, entre tantas perguntas...
A nobre princesa não ver um forte vento que vem no horizonte,
Só percebe o forte cheiro de gerânio e jasmim
O veto, a aranharem seus lindos cachos dourados a deixa feliz...
Feliz, a nobre princesa, percebe que o jardineiro é que é feliz,
Tem sempre a companhia do gerânio e jasmim,
Estes perfumam sua vida e o deixa feliz
Ela, mesmo com toda sua criadagem,
Não pode ter a companhia de tão belas e simples flores...