O jardineiro e a princesa

De olhar terno e sincero,

Observava a princesa às flores do jardim

O jardineiro feliz a cuidar dos gerânios e jasmins

Pobre coitado condenado a viver..., Ser simplório

Por entre flores e espinhos, sem razão de ser...

Do palácio observa a princesa o pobre ser,

Sem perceber se viu a perguntar a si mesma;

Será que ele é feliz assim?

Como será cuidar de gerânios e jasmins?

Flores tão diferentes em aspecto e beleza

Debruçada por sobre a janela do castelo,

Fica a nobre a pensar..., A si mesma interrogar...

Perfume de gerânio e jasmim...

Será que é por isso que ele se chaga Amim?

Pobre Ternura... Tenho, tudo e não posso tocar nos jasmim...

Confabula a princesa entre interrogações e exclamações,

Imbuída com suas duvidas, entre tantas perguntas...

A nobre princesa não ver um forte vento que vem no horizonte,

Só percebe o forte cheiro de gerânio e jasmim

O veto, a aranharem seus lindos cachos dourados a deixa feliz...

Feliz, a nobre princesa, percebe que o jardineiro é que é feliz,

Tem sempre a companhia do gerânio e jasmim,

Estes perfumam sua vida e o deixa feliz

Ela, mesmo com toda sua criadagem,

Não pode ter a companhia de tão belas e simples flores...

Falcão Dourado
Enviado por Falcão Dourado em 23/11/2007
Reeditado em 24/11/2007
Código do texto: T748829
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