Espírito

Num frio transe de meu pensamento

Vive um refúgio distante de meu ego

São os sonhos desperdiçados ao vento

De quimeras tristes, alegres e felizes.

Numa ventania que sopra no rio Negro

Afligindo esse meu ferido coração febril

A emoção fica muito além desse tempo

Sinto a felicidade que eu tanto sonhei...

As portas podem se abrir para o amor

Assim sentirei a vida pulsar nas veias

Vivendo nessa ânsia louca de tal viver

Em meu espírito livre que liberta-se!

Desejando a liberdade profana e pagã

Na busca incessante da vida e da morte

Em tais fragmentos perdidos ao vento

Na indesejável solidão tão implacável.

TEXTO DO LIVRO: SOLIDÃO POÊTICA

2016.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 31/03/2022
Reeditado em 31/03/2022
Código do texto: T7484805
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