Como um candelabro
Vejo os demônios gritando, mas não os ouço
Ouço vozes de anjos, mas não os vejo
Vejo a ferida sangrar, e sinto a dor
Ouço os meus próprios soluços, e me vejo em caos
Penso que nada pode ser pior que eu mesma,
Mas sei que essa não é verdade
Vejo também luz em mim, e tudo o que ainda brilha
Ando como um candelabro, quase apagado
Mas que ainda ilumina por onde ando,
Vejo os demônios chorando, e porque é que eles choram?
Ouço os anjos cantando, e porque é que eles cantam?
Nesse mundo irreal e tão real quanto a dor,
Nada faz muito sentido, as vezes nem mesmo sentir.