Ás vezes me perco fora de mim
e quase me sufoco
perco meu prumo e fico vagando
num vazio sem sentido
perdida na escuridão destes tempos sombrios.
Busco a paz, mas como obtê-la diante deste tormento
neste apego improdutivo
observando o sofrimento e dualidade do mundo,
sendo capturada pelo fascinio hipnotizante e fatal
da mattrix ilusoria desta armadilha holografica mental
que cobra de mim um proposito desconhecido
onde me pego prisioneira entre fronteiras antagonicas
combatendo um ideal completamente obscuro?