Navegantes....
Tempos felizes...
Tempo das descobertas
Indefiníveis velas ao vento
Buscavam ilhas longinquas, incertas...
Nós, inocentes marinheiros a postos!
E os olhos nossos...! Infindos oceanos,
Belos, azuis, no horizontes postos
Vasculhavam ávidos, insanos,
Insondáveis mundos fugidios...
Ah! Ver-nos assim ufanos
Ao embalo dos mastros...
Agora...
Ai desengano!
O mar agora é demarcado,
Tem cada onda, nome, dono...
Previsíveis destinos e rastros..
Não tem sentido esta fome
Esta sede a clamar...
Só nos resta tristonhos
A nossa rede guardar....
Não tem sentido as redes
Se os sonhos morreram no mar..
Tempos felizes...
Tempo das descobertas
Indefiníveis velas ao vento
Buscavam ilhas longinquas, incertas...
Nós, inocentes marinheiros a postos!
E os olhos nossos...! Infindos oceanos,
Belos, azuis, no horizontes postos
Vasculhavam ávidos, insanos,
Insondáveis mundos fugidios...
Ah! Ver-nos assim ufanos
Ao embalo dos mastros...
Agora...
Ai desengano!
O mar agora é demarcado,
Tem cada onda, nome, dono...
Previsíveis destinos e rastros..
Não tem sentido esta fome
Esta sede a clamar...
Só nos resta tristonhos
A nossa rede guardar....
Não tem sentido as redes
Se os sonhos morreram no mar..