Continuação

Não precisa voltar o tempo

Já foi, já passou, já era, e só

Somente barulho do vento

Que pelas ruas, levanta pó

E ofusca o brilho da cidade

Que teima em permanecer...

Acordada, e um som invade

Se propaga até amanhecer

Sob o teto plastificado, olha

As luzes artificiais, e prefere

As estrelas, que o céu acolha

O sono que teme chegar, fere

O olhar, e o coração saudoso

Precisam descansar, repouso

A poesia sobre páginas vivas

Virtual e real, pró e conclusiva.