Intimidade
Não tenho quarto
Minha intimidade
Não tenho o que é obscuro,
O que não viram
Meus pensamentos meus
São o que tenho para sobreviver
Sou uma poeira no vento
Um estado em depreciação
O que vale tudo isso?
Preciso do que é MEU,
Não harmonizado coletivamente
O que será MEU?
Não me deixou ficar com o que pode me pertencer,
É o que vem na minha mente
Sou um ponto cego na multidão
Uma forma de acordar para não ser sufocada no pesadelo
O que mais quero é muito?
Por isso preciso ter o que é sólido
Não há espaços para olhar para trás,
Somente o horizonte na frente.