Como Criança...

Fez-se noite repentinamente
Como repentinamente raiou outro dia
Mas já não havia brilho na luz da aurora
E dos 'grilhões' pendiam mãos vazias
 
A voz da infância de outrora
Clamava, num choro baixinho,
Pelo colo de mãe durante a febre
Na ausência do sossego do seu ninho
 
O Poeta disse que da vida não há garantia,
seguros, apólices, medidas... Estava certo!
O mal sempre ronda, cada vez mais perto
E nossos roteiros não têm nenhuma valia...
 
Mas ele também falou em esperança...
E com ela reafirmo minha aliança.
A vida tem prazo de validade, é verdade
Então agora viverei em menor ansiedade...
Esperançando, como em fantasia de criança


 





 
(Dedicado aos meus pais e ao poeta, amigo e colega professor Marcus Vinícius Andrade, pela presença constante nos angustiantes dias hospitalizada,
e em Agradecimento a todas as carinhosas mensagens recebidas
por e-mail e na minha escrivaninha, dos amigos Recantistas!
Amo todos vocês e preciso declarar isso!!!)





...***...


Recebo, com carinho, a Interação do Poeta Jacó Filho!


"Quando Eu tudo podia,
Com minha fé sem censura,
Sentia-me lá nas alturas.
Criança é só alegria..."

(Jacó Filho)


 



 




Imagem: Wire Sculpture by Fantasywire

 
Marise Castro
Enviado por Marise Castro em 16/01/2022
Reeditado em 18/01/2022
Código do texto: T7430886
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