A PALAVRA
A PALAVRA – Faca de dois gumes
Na escuridão da ignorância é o lume
Exaltada é a espada que corta...
Como discórdia abate afiada!
Ela tem dois gumes: Aguçada a
Palavra mata, fere e constrói!
Divide, desonra e dói!
A de Deus embasada pela verdade...
A dos homens crivada pelas mentiras!
Decide um julgamento... Condena e
Liberta... Edifica e acoberta!
Assoberba e execra... Mas o poeta faz
Dela exegeta... Ele vegeta nas palavras
Dos poemas buscando soluções dos
Teoremas... Para o poeta a palavra
“Não é faca de dois gumes”! Mas um luzeiro
Com alto lume a levar luzes às cruzes!
Os gumes do poeta não cortam... Enaltecem
Como espada de dignidade e de honra!
Na balança da Justiça seus gumes são lumes!
O poeta a maneja com habilidade vocabular...
Sabe manejar seus cortes para separar o bem
Do mal... A escuridão da luz... A verdade da
Mentira... A razão da loucura... Com lisura!
A palavra é para o poeta instrumento do
Conhecimento! Ferramenta que sedimenta
A cultura literária e libertária! PALAVRA DE
POETA: “Gumes de lumes”!
Jose Alfredo