Variantes
Não há mais normalidade
E já não é a criminalidade – vitalícia –
Que toma conta da cidade:
São as variantes
Não demos ainda adeus às mascaras
Muitas caíram, muitos se revelaram
Mas elas ficarão ainda em nossas caras
Por mais tempo do que tememos
Não temamos mais!
Precisamos é nos adaptar
Precisamos, finalmente, aceitar
Que estamos em uma nova era
As variantes, as chuvas, os vírus
Onde há ser humano,
Há guerra!