Inconformismo na madrugada
Vou confessar o que vai em mim,
O que sempre me pego a pensar,
Não é um desejo que se possa contemplar,
E. na inconcretude, divago...
Percorrendo o infinito da consciência.
Teste dos limites da paciência,
Na infindável digestão do aziago,
Vou velejando oceanos de aprendizados,
todos lentos,
Em reflexôes, poesias e pensamentos,
Essa companhia permanente em meu viver,
Como nesta madrugada, face a face
Com a essência e a razão da minh'alma,
Essa ideia quase cruel que me enfeitiça,
Esse monstro que não tenho como submeter,
como um calor que não vai arrefecer,
essa indisfarçável obsessão por justiça!