Meus olhos
meus olhos se perdem
nas ondulações de seus cabelos,
em muitas curvas, encantos e cores,
nos rochedos que abrigam o mar
meus olhos vagam
por constelações infinitas,
no ardor de seus lábios puros,
no milk shake que não quis provar
meus olhos releem
poesias inventadas no desjejum,
lamentam tanta timidez,
fulminam outro recomeço.
*Poema publicado no livro Poesias para a nova década