Amor e ódio
Reverenciar o amor é sabedoria
Saber cultivá-lo, saber agradá-lo
Saber mantê-lo
Deixar sublime sentimento em cativeiro
É como colocá-lo em cova profunda
É amordaçá-lo
É cegar olhos sensíveis
É atar as mãos para plantio e colheita
É negar o trigo o pão a fome a comunhão
É como lançar saliva ao prato oferecido
Na apreciação da dedicação
O bem é alicerce fundamental
Ao mundo interessa exorcismar
Impor condições ao amar
Receber, receber e receber
Nestas condições sabe amar
De outra forma sabe bem odiar