Fríos e fogos
A luz daquela tarde refletia-se no espelho d'água desse rio quasse azul,
Os nomes e as letras se confundiam nessa fragância desconhecida que navegava en mim.
Esperava que esse sossego se inundasse de fríos e fogos,
De contradições,
De poucos ódios e muitos amores,
Ainda quando essa fúria pálida e quasse intacta me invadisse, voltava derrepente essa alegria fugaz,
Essa urgência de amar,
Esse aconchego interno e colorido, simples cotidiano e quasse contraditório.
As incoerências e as fatalidades do destino deixava para depois,
Por enquanto bastava apenas essa capacidade infinita de te amar.