O tempo e a memória
Quão atroz é o tempo.
Na sua rotina não se escora
Tornar-se-á costumeiro?
Fugidio, e sem demora
Galopeando bem ligeiro,
Sucumbindo a memória
O silêncio e a história.
Na saudade ele mora.
Na lembrança ele chora,
Aonde passou sua glória.
31/08/21
Mary Jun