Papel amassado
Título: Papel amassado
Autora: Poetisa Sol De Souza
Quantas vezes foram" somente uma vez"?
A poesia ficou calada por algum tempo.
Mais ela, não dependia de suas idas e voltas.
Continuou com sua suposta caneta-tinteiro,
Idealizado seus sonhos...
O papel dizia a caneta, somente mais uma vez.
E assim se fez as mais belas linhas,
Com suas inda e vindas, tornando-se corriqueira.
Mesmo com a folha amassada, desgastada.
A caneta insistiu para escreverem gradualmente.
Mais agora ela supunha que fosse tudo diferente, mais não...
Era tudo igual, o contexto não mudava nunca.
E folhas sendo amarrotadas diariamente,
Desiludida com a caneta-tinteiro.
Pois, ela tinha esperanças que as cores das tintas seriam lindas
Conforme o combinado.
O papel amassou, de uma tal forma,
Que a caneta que escreveria uma linda história de amor,
Sentiu-se magoada e o papel amarrotado, sem condições de uso.
Fez com que a "caneta", se perdesse sem palavras, ...
Registro Autoral: N° 26525103121031
D.A.R.L9.610-1998