Borboletas...

Borboletas .

Cercaram os portõe ! a cidade está deserta . "As ruas estão solitárias... "

Não ouço passos , o silêncio tomou as curvas , proibiram o direito de ir e vir, apertaram as correntes felizmente um mal necessário.

Estamos endereçados em uma redoma, mas nela ainda há portas e janelas.

Ouço ruídos ! Terriveis boatos ! nos alertaram distância do próximo, sem abraçar beijar "existe por ai um monstro invisível que separa os humanos."

O desconhecido nos tirou a paz, ele nos assola a todo instante ! fazendo de nós presas fáceis.

Às notícias chegam, enquanto as lágrimas caem.

Estamos temerosos assombrados por um vírus que veste coroa e se deixarmos, reinará pelos mundo.

Nos tornamos uma ilha cercada por desbravadores inconsequentes , sofrendo pelo que há de vir.

Mas no casulo que estamos nossas mãos estão unidas, os joelhos se dobram , o coro de suplica ecoam pelo mundo. Como diz a bíblia : todo joelho se dobrará.

Estamos em desespero ! Um misto perturbador de fé e medo mas que , ao mesmo tempo nos aproxima de Deus!

Só há uma solução confiar nele.

Assim sairemos do casulo em um futuro bem próximo dessa mutação necessária, como livres borboletas.

Alessandra de Oliveira
Enviado por Alessandra de Oliveira em 20/10/2021
Código do texto: T7367790
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