No cansaço das "escolhas não feitas."
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As horas agonizam
No círculo do relógio
Sangram os passageiros
Sem nome
Fica na areia a cor
Do que era vida
As mentes desconhecidas
De si mesmas
Vivem o pensamento solto
Sem direção
No cansaço das escolhas
Não feitas
Enferrujam os caminhos
Virgens
O papel recebe as belezas
Que a vida tem
Também recebem as
Sombras da noite
E no azedume do "não saber"
Se faz na mente ingênua
"O não amor"