Versinhos, só versinhos...
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Seu rosto está na mente
A saudade já se faz
Não há o que fazer
Nem rimar
Só esperar...
Longe, muito longe
Num longe de nunca
Ser tocado
E assim continuar
Destino escrito
Só pra saber
Que no mesmo mundo
Vivem
Num tempo com triste pensar
Só assistir a vida ser
Nem temer, nem chorar
Apenas deixar a alma sofrer
Escrever, deixar seu mais íntimo
Desfilar, na passarela da vida caminhar
Tudo vai deixando marcas
E o aprendizado quase na força
Acontece
Nunca direi para o outro
Aquilo que não terá sido pra mim
Também
A estrada se desenrola sob os pés
E se puder voar a gente voa...