ASSIM - Francisco Coimbra
TÉPIDO ABRAÇO
à Mim
"Pequenas luzes absorviam o que restava da escuridão",
Paulo Themudo, in "Os olhos espelham"
ASSIM
I
somos olhos fechados dançando
num abraço embalado
na música
com o teu aroma
e meu amor
imaginei este poema assim
II
os teus braços rodearam-me
ergui-te pela cintura
para um beijo
com o nosso amor
e foi romã
esse sabor de lábios-frutos
III
escorre aqui um sabor bom
do que a imaginação
dá da memória
com o seu poder
e arte sã
nu nó onde nós nus somos
IV
vendo o universo luzente
absorver as luzes
e restar...
da escuridão
a noite
com o calor tépido abraço
V
numa dança para encher
o próprio destino
bailo ainda
o que se pode dizer
com o corpo
transportado às palavras
ASSIM
*Dia destes, Francisco presenteou-me com esse poema, como sei que ele possui muitos leitores, resolvi compartilhar com a autorização dele!
TÉPIDO ABRAÇO
à Mim
"Pequenas luzes absorviam o que restava da escuridão",
Paulo Themudo, in "Os olhos espelham"
ASSIM
I
somos olhos fechados dançando
num abraço embalado
na música
com o teu aroma
e meu amor
imaginei este poema assim
II
os teus braços rodearam-me
ergui-te pela cintura
para um beijo
com o nosso amor
e foi romã
esse sabor de lábios-frutos
III
escorre aqui um sabor bom
do que a imaginação
dá da memória
com o seu poder
e arte sã
nu nó onde nós nus somos
IV
vendo o universo luzente
absorver as luzes
e restar...
da escuridão
a noite
com o calor tépido abraço
V
numa dança para encher
o próprio destino
bailo ainda
o que se pode dizer
com o corpo
transportado às palavras
ASSIM
*Dia destes, Francisco presenteou-me com esse poema, como sei que ele possui muitos leitores, resolvi compartilhar com a autorização dele!