Monalisa

És bela e cheia de formosura

Se eu fosse pintor

Eternizar-te-ia em uma pintura

Se eu fosse cantor

Em melodias eu falaria da tua doçura

Como sou escritor

Persisto em descrever-te

Com palavras e versos

Para que todos possam "ver-te"

Olhar espirituoso, aquele de canto de olho,

Acompanhado um sorriso sereno

Tuas madeixas decaídas por sobre o ombro

Tal qual uma cachoeira

As maçãs de teu rosto

Parecem que foram desenhadas

Suavemente arredondadas

Tua boca, nem grande, nem pequena

Deixa-te suficientemente plena.