Pontas soltas

Nas raras tentativas, a linha torta

Repleta de palavras soltas, conta

Que não bate, e o bater da porta

Pelo vento que ri à toa, e apronta

Fumaça que embaça Sol da tarde

Queima a serra, o cerrado; morre...

A fauna e a flora, e em brasa arde

Foge até o homem, o bicho corre

E volto ao poema torto, inspiração

Contida, palavras e mudas, planto

Hortelã, o alecrim, e o capim-santo

Enquanto vejo azaléias em floração.