"A lamentável desordem que..."
Sei que não sabe, mas esse devastador trota: é efêmero, passageiro; essa é sua prerrogativa existente em mim!
E não há nada mais vulgar, banal, auxiliador do aspecto casmurrento...
Apesar de estarmos a par, arriscamos – digo risco porque é comparável ao escorregar da mão que suporta o corpo e não aguarda muito para encontrar um apoio.
Não é o pior: mas a prolongada, a propósito, noite, a psicológica conturbação – que por sinal é efeito-, o enrijecimento sentimental (“pare: não há explicação!”)...
É uma agonia saber, pensar que a tal ponto possa chegar... Quando não é inacreditável.
Nossa! Que será isso? Mesmo com essa transitoriedade – e quem viveria por muito caso fosse duradouro? -,derruba, espalha suas idéias, captura sua razão (“você agora não está no guiar! Sou eu!”).
Não tente ter uma recuperação a cavalo: não terá, simplesmente.
O melhor a fazer é andar na linha da consciência em sua preponderância racional.
Tente entender, aceitar: é o mais aconselhável!
Está presente em todos pelo menos em uma unicidade!
Alexandre J. Nobre.