ENCLAUSTRO
As letras me fazem refém
Encontro-me aprisionada
Dentro de meus versos solitários
Pela inspiração amparada
Sigo descompassada mente
Num labirinto de anseios
Buscando saídas sem rimas
Num versejar intenso e fecundo
Um alento aos dedos famintos
Conduzidos depressa a digitar
Do âmago a tanto adormecido
Tamanha vontade de poetar.