ENCLAUSTRO

As letras me fazem refém

Encontro-me aprisionada

Dentro de meus versos solitários

Pela inspiração amparada

Sigo descompassada mente

Num labirinto de anseios

Buscando saídas sem rimas

Num versejar intenso e fecundo

Um alento aos dedos famintos

Conduzidos depressa a digitar

Do âmago a tanto adormecido

Tamanha vontade de poetar.

Nelciene Santos
Enviado por Nelciene Santos em 10/08/2021
Código do texto: T7317500
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