Despedidas
O sol ardendo
E a chuva escorrendo
A flor nascendo
E as abelhas morrendo
Um alto cume
para quem mora embaixo
Na tarde correndo
Para ser o mais cedo
Que se pode chegar
Uma pausa apreciadora
Do alvoroço
Um ser caridoso
Sem tempo de almoçar
A alegria furtada
Pelas palavras amargas
De quem insiste em aterrissar
Os seus anseios
E dos outros
Dei graças ao adeus
Que eu soube dar