Uma Cópia
Noite úmida de inverno
As flores se perguntam cadê o seu perfume
Folhas ao vento, secas e sem valor
Não choras essa noite, ó lua
A noite de trovões irá clarear meus olhos
O vento chega a minha porta cinzenta
Dar leves toques, querendo entrar
Para esfriar o meu peito de dores
Não enxergo a aurora dourada
Não desejo acorda nessa manhã
Voz enevoada além dos meus versos
Entre a realidade e o sono
Vejo o sangue em uma lâmina
Não vejo o meu reflexo no espelho
Pois sou uma cópia de mim mesmo.