A crença de quem busca um lugar
Não vejo a hora , de outrora , me dizer
Que dias tem o mês que conheci você
Quantos desígnios, o Soberano inventou
Para eu chegar nesta vida que mereceu um prêmio
Quantos temos para viver ?
Falem-me, estrelas cadentes do Universo
O que fazer com meus sagrados versos
Onde não pude recitar , nem lê-los
O que fazer para encontrar o verdadeiro sentido ?
Como chegar no paraíso dos anjos
E dos doces e queridos encantos
Do meu diário que escrevi quando sorria
Só me resta continuar a olhar
Para a luz incandescente
O amor inocente que você fez questão de dedilhar
E cada reflexo dos meus passos na mente
Diria aos serafins , foi bom esperar, aquietar na minha própria ilusão.