PARADOXAIS
Juliana Valis
A vida é uma complexa torrente de incertezas
Tão paradoxais quanto os sonhos,
Ora leves, ora lúgubres, no afã das correntezas,
Na manhã mais improvável dos versos mais tristonhos,
O que a vida é, nessas palavras indefesas ?
Céus, quanta injustiça habita os corações humanos !
Quanta preguiça revestida de luxo ou lixo
Nos paradoxos do tempo como enigmas tão insanos
Que nem sempre conseguimos nosso nicho
Nessa alma como escudo de amores tão profundos...
Quantos mundos e cores caberão em nós ?
Prantos diluídos numa mesma estrada,
Dor que brada em versos sempre sós,
Poesia inócua que reveste o nada,
Numa só cilada do dia mais veloz....
Devaneios poéticos, por que tê-los ?
Freios que a alma não tem...
Meios que o corpo só sente,
Simples versos de um certo alguém
Que sempre foi ninguém, assim, de perto,
E lá bem longe se perdeu...
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Juliana Valis
A vida é uma complexa torrente de incertezas
Tão paradoxais quanto os sonhos,
Ora leves, ora lúgubres, no afã das correntezas,
Na manhã mais improvável dos versos mais tristonhos,
O que a vida é, nessas palavras indefesas ?
Céus, quanta injustiça habita os corações humanos !
Quanta preguiça revestida de luxo ou lixo
Nos paradoxos do tempo como enigmas tão insanos
Que nem sempre conseguimos nosso nicho
Nessa alma como escudo de amores tão profundos...
Quantos mundos e cores caberão em nós ?
Prantos diluídos numa mesma estrada,
Dor que brada em versos sempre sós,
Poesia inócua que reveste o nada,
Numa só cilada do dia mais veloz....
Devaneios poéticos, por que tê-los ?
Freios que a alma não tem...
Meios que o corpo só sente,
Simples versos de um certo alguém
Que sempre foi ninguém, assim, de perto,
E lá bem longe se perdeu...
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